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07/02/2024 CDL BM
“Metade dos entrevistados está insatisfeita com o padrão de vida atual. Isso pode ser reflexo da queda na renda do brasileiro nos últimos anos. Apesar de termos uma diminuição no número de desempregados, a renda da população ainda é baixa, impactando diretamente no poder de compra. Por isso também vemos um grande número de pessoas buscando outras formas de renda para completar o orçamento mensal.” Essas são as palavras do presidente da CNDL, José César da Costa.
Acompanhe nessa matéria alguns trechos da pesquisa realizada pela entidade que representa o Sistema que integra as CDLs no Brasil.
A Pesquisa CNDL/SPC Brasil revela que 37% dos entrevistados estão otimistas ou muito otimistas em relação à adoção de medidas do governo para que incentive o desenvolvimento econômico do país.
O levantamento mostra ainda que:
- 36% dos entrevistados acreditam que as condições da economia do país em 2023 melhoraram frente a 2022
- Para 31% pioraram
- 31% concordam que não melhoraram nem pioraram
A pesquisa trouxe alguns questionamentos tais como:
POR QUE A SITUAÇÃO FINANCEIRA MELHOROU EM 2023 COMPARADA A 2022:
42% conseguiram organizar seu orçamento (sobretudo os mais velhos), 28% conseguiram fazer ou aumentar sua reserva financeira (com destaque nas classes A/B), 25% disseram que mais pessoas da família estão trabalhando e 23% estão fazendo trabalhos extras.
POR QUE A SITUAÇÃO FINANCEIRA PIOROU EM 2023 COMPARADA A 2022
Devido ao aumento de preços, 49 precisaram diminuir seu consumo para manter as contas em dia , 35 tiveram redução da renda familiar, 32 ficaram endividados 30 tiveram imprevistos financeiros (sobretudo as mulheres) e 27 ficaram desempregados ou alguém da família perdeu o emprego
EXPECTATIVAS DOS BRASILEIROS PARA 2024
61% esperam um cenário econômico melhor para o Brasil em 2023, 15% aguardam um cenário igual e 12% pior.
Entre os que esperam um cenário melhor : 60% são otimistas e sempre acham que a situação pode melhorar,49% esperam que haja crescimento econômico e 24% acreditam que o governo conseguirá realizar as reformas que o país precisa.
Entre os que esperam um cenário pior : 76% acreditam que o governo não realizará as reformas que o país necessita, para 50% a polarização política vai aumentar e isso prejudicará o crescimento econômico e 47% pensam que a economia vai piorar ou ficará estagnada.
68% esperam que sua vida financeira em 2024 seja melhor que em 2023, 18% que será igual e 6% que será pior.
Entre os que esperam melhora na vida financeira, 58% acreditam que vão conseguir manter o pagamento das contas em dia, 50% que conseguirão economizar e guardar dinheiro, 46% realizar algum sonho de consumo e 38% pagar as dívidas em atraso.
Entre os que esperam piora na vida financeira, 48% terão dificuldade para manter o pagamento das contas em dia, 40 % acreditam que terão que reduzir as compras, 40% que terão dificuldades em fazer uma reserva e financeira e 39% vão trocar a marca de alguns produtos que compram por outras mais baratas.
95% possuem algum projeto que envolve planejamento financeiro para este ano, sendo que 37% planejam juntar dinheiro, 28% comprar/reformar a casa e 27 % fazer uma viagem, 27% sair do vermelho.
EXPECTATIVAS QUANTO AO GOVERNO EM 2024
Entre as 3 prioridades do governo para a retomada do desenvolvimento do país para 2024 estão a saúde pública (28%), a redução de impostos (27%), a inflação (25%), violência / criminalidade (25%) e o desemprego (25%).
Chama atenção que o combate a corrupção que em 2022 ocupava a primeira posição no ranking, caiu para o sétimo em 2023.
Perguntados sobre a melhora, redução ou neutralidade quanto algumas áreas ligadas as ações no governo do país, 46% acreditam que a inflação irá aumentar. Em contraponto, 42% confiam que oportunidades de emprego (42 %), das ações para a preservação do meio ambiente ( renda do brasileiro (41%) e da concessão de crédito(39%) também irão aumentar. Já a segurança (44%) e os investimentos na saúde pública (40%) e a desigualdade social (32%) ficarão como está.
Após um ano do novo governo, em todas as áreas investigadas, a maioria dos entrevistados, avaliam como “ruim ou péssima” a atuação nas áreas investigadas :
impostos (64%,), combate a corrupção (62% 62%), taxas de juros (58%), combate a inflação (54%), saúde (54%) e combate à fome e à pobreza (49%).
Quanto a expectativa relativa a adoção de medidas do governo para que incentive o desenvolvimento econômico do país, 37% afirmam estar otimistas ou muito otimistas, 31% pessimistas ou muito pessimistas e 27% não está otimista nem pessimista.
O conteúdo completo desse panorama está disponível no perfil do instagram @sistemacndl
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