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22/04/2020 CDL BM
Nesse momento, muitos empresários estão voltando – aos poucos e, conforme decretos – às suas atividades comerciais e de prestação de serviço. Mas o acúmulo de dívidas e compromissos tem sido a barreira para muitos e, a busca por empréstimos tem sido uma prática cada vez maior.
Roque Pellizzaro Junior – que foi presidente da CNDL é atual presidente do SPC Brasil e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Curitibanos, alerta para a necessidade de cálculos, para que o financeiro da empresa não seja prejudicado.
Segundo ele, para tomar um empréstimo, é necessário avaliar tanto a necessidade e aplicabilidade, além dos prazos, juros e viabilidade de pagamento. "Tomar empréstimo sem análise de retorno não é indicado, todavia hoje vivemos uma situação diferente, existem várias linhas de crédito que podem ser utilizadas para melhorar o fluxo de caixa das empresas, mas como não haverá retorno direto como seria no caso de um investimento, se a taxa de juros não for subsidiada, o remédio poderá virar veneno no futuro", destaca.
Dicas:
Para este momento de crise, ele aconselha como melhor linha de crédito disponível, o financiamento das duas próximas folhas de pagamento, que terá juro de 3.5% ao ano e para pagamento, seis meses de carência e 36 meses para pagamento.
Outra linha de crédito indicada para empreendedores individuais é a linha "juro zero" do governo do estado, disponível para valores menores através das agências de microcrédito.
A melhor maneira de tratar este assunto é através do banco em que a empresa já tem relacionamento, em especial, porque nesta instituição a empresa já terá histórico e alguns, inclusive, limites já aprovados, explica.
A importância de fazer a relação custo x benefício
Antes de qualquer empréstimo, Roque ressalta a importância de fazer a relação custo x benefício, pois pode haver dificuldade para honrar os pagamentos. "Estamos vivendo uma situação especial, em que o dinheiro não será utilizado para investimento, mas sim para retomar fluxo de caixa, assim se a taxa de juros não for muito baixa e os prazos de pagamento bastante longos, será difícil pagar.
Em certas situações, devemos ver o empréstimo como um fôlego para conseguirmos vender algum ativo e, com isto repor caixa, mas cada situação é uma situação", aconselha.
fonte: CDL Curitiba
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